quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Sob efeito da mescalina

Qualquer caminho é apenas um caminho

e não é afronta alguma passar por ele,

se é isso o que seu coração diz …

Olhe para cada caminho de perto e com vontade.

Tente quantas vezes achar necessário.

Então, pergunte a você mesmo, só a você:

esse caminho tem um coração?

Se tiver, o caminho é bom. Se não,

não tem valor algum.”

Carlos Castaneda


Carlos Castaneda (1935- 1998) nasceu no Brasil, numa cidade do Vale do Paraíba, e passou a infância em uma fazenda próxima de Mairiporã, interior de São Paulo. Foi para Los Angeles, fazer antropologia na UCLA e, quando estava se formando, partiu em pesquisa de campo afim de levantar dados para sua tese de doutorado cujo assunto era o uso de plantas medicinais entre os índios mexicanos. Buscava informações sobre alucinógenos usados em rituais, como o peiote, a erva do diabo (estramônio) e o cogumelo mexicano.

O peiote já havia sido objeto de pesquisa ocidental acadêmica. Sintetizaram o seu agente químico, a mescalina. Aldous Huxley tomou essa droga e sua experiência serviu de base para o ensaio "As portas da percepção" e "Céu e Inferno".

Os livros de Castaneda são autobiográficos e relatam seu aprendizado com Don Juan e suas experiências de iniciação à feitiçaria. Don Juan bombardeou sucessivamente o Ego de Castaneda, realçando sua pequenez diante da eternidade e da vida.

Um bom exercício para se perder a importância própria é conversar em voz alta com as plantas.

"talk to your plants!"

: )


(Saudade do meu pé de jambo, da mangueira que nasceu na geladeira, da orquídea que renasce todo os anos..)


"I was born a dog… but I don't have to die like one".

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